' Um erro original vale muito mais que uma verdade banal.'( Dostoiésvski )
Sim, erro mil vezes e se preciso errarei mais umas milhas, mas no fim dos meus muitos enganos encontrarei a verdade necessária. Um assassínio acontece e seu praticante torna-se louco, um bêbado chora pela dor dos outros,
Uma mulher da vida, sente-se envergonhada pelo senso de certeza de sua família. É assim... as vezes, esperamos algo da vida, e vem o acaso e nos mostra outro. Tenho uma escolha, trabalhada, estudada, esculpida, digna de seguidores e supostamente sem erros, mas vem o tempo e modifica todas as minhas ascesões! É assim... as vezes, pensamos em certezas, mas vem o acaso, e nos mostra outras!
Pretendo casar, ter filhos, encontrar um homem que me ame, mas, no percurso, a minha sexualidade acaba mudando. Acordo despenteada, sem propósito e o telefone toca, no fim, estou empregada!
Ligo a TV, ouço o jornal e a embriaguez de notícias me consome. Pessoas mortas, terrorismo, fenômenos climáticos, e mais pessoas mortas e isso importa? Não, não me importa. O conceito de importância relacionado à morte é, intimamente, ligado à sua família, essa é a verdade banal; os outros que eu não tenho vínculo, não fazem diferença. Sofro, choro, reclamo, sinto-me inútil ao perceber que não posso fazer algo prestativo as vítimas que passam na TV ou aos personagem dos livros que leio, é assim... meu erro original.
É, a individualidade modifica, justifica os pensamentos individuais. Se eu tenho uma roupa e o meu vizinho não tem, eu poderia arrancá-la do meu corpo e dividir com o vizinho, mas do que adiantaria se seríamos dois moribundos?
Melhor permanecer vestido e passar a acreditar que a pobreza dele não é permanente, se eu me esforçar e torna-me rico poderei criar uma empresa, que de um modo geral aumentará a riqueza do meu pais, fazendo que assim, meu vizinho, também, se beneficie trabalhando miseravelmente para mim. E no fim, terá o que vestir, mesmo que não possa se alimentar!
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